FHM #167: Editorial - Corinthians e o novo momento do futebol feminino no Brasil.
O tema de hoje é imaginar o futuro do futebol feminino no Brasil, temos a transição de comissão técnica e de uma filosofia a ser implantada do campo para os bastidores. O projeto mais vencedor dos últimos anos que foi o Corinthians cede seu treinador para uma nova seleção feminina que depois de décadas foi profissionalizada e agora busca suas próprias glórias na entre safra das lendas se aposentando e os talentos que surgiram jogando no país no novo calendário, por mais confuso que ele seja.
O fim da Era Arthur Elias no timão, as Brabas que foram campeãs de tudo, e um horizonte de um novo estilo de competitividade para a seleção, pensamentos que rondam o pensamento dos fãs de futebol feminino com a possibilidade de um novo reinado dentro das competições como um rival paulista ou até mesmo uma surpresa. O outro ponto é que a esperada evolução na seleção brasileira como resultado do apoio da CBF e da aumento de investimento no todo desde os clubes que se comprometem a criar seus times para ganhar e das confederações que trabalham para o bem da categoria feminina.
O conhecimento adquirido da trajetória vencedora pelo Corinthians feminino é a aposta da CBF, o técnico assume tendo a Olimpíada de Paris e a próxima Copa do Mundo, quebrando a sequência de Emily e Pia no comando a seleção volta a ser comandada por um homem. A questão que pode ser bem diferente é que a dedicação e profissionalismo da diretoria alvinegra não parecem com as decisões tomadas até hoje com as décadas de descaso que iam desde a questão de uniforme e da obrigatoriedade de times femininos que surge a poucos anos em nível nacional.
O modo como é gerido os campeonatos nacionais é difícil imaginar uma queda de rendimento do timão, a mesma direção com um novo profissional para tocar este elenco experiente, mas a brecha tanto para Palmeiras, Ferroviária, Internacional, São Paulo, Flamengo e outros montaram elencos para tirar o Corinthians do topo onde ele esta atualmente seja estadual ou nacional.
A seleção é um ponto de interrogação, entre muito otimismo que se tem na torcida, a verdade é que adaptar uma nova filosofia colocada em prazo curto pode ser que esta Olimpíada não seja o que esperamos ou completamente esperançoso. O ponto de equilíbrio entre o Dinizismo na seleção atual ou a dominância do Tite, o peso dos resultados vai ser o fiel da balança entre o futuro da modalidade que pode ser desestimular a crescente de interesse nos campeonatos ou o boom definitivo com uma seleção mais vencedora com Arthur Elias.
Tudo é especulação daqui para frente, teremos uma natural renovação que já foi iniciada na última copa do mundo, o retorno de Cris e do curto futuro de Marta como o sinal de que a passagem de bastão precisa ser feito com responsabilidade e achar as peças que faltam ao Brasil finalmente conquistar uma estrela, frente a competição das ligas organizadas da Europa, a tradição de EUA, Austrália, Japão, Canadá e as emergentes do futebol atual.
O projeto é esperar que as coisas melhorem para a seleção depois da decepção deste ano no mundial, e para o Corinthians é a dúvida de quem vai ser o nome para continuar o legado tão vitorioso, afinal este é o mesmo cenário pós Tite que demorou para achar o outro grande nome, deixando claro que as disparidades de equipe no futebol feminino coloca o Timão em boa posição nos campeonatos se manter a base, a introdução é o novo método de trabalho em campo.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes