Jogador 2 Cabeças: A simplicidade de se divertir com o que tem por Samuel lucas

 Olá pessoal

O conflito de gerações de jogadores e seus consoles, a capacidade de se divertir como o propósito inicial de um vídeo game doméstico, e como nossas relações são feitas a partir do desapego do hype e de ser feliz com que se tem afinal de contas; Este é o tema do texto do Samuel fez essa semana, aproveitem. 

Crônica: 

"  Esses dias eu estava navegando pelo Twitter, quando me deparei com uma publicação de uma pessoa que nunca tinha jogado o primeiro Assassin's Creed e enfim estava fazendo isso... ; Quase 16 anos após o lançamento. O detalhe é que a pessoa em questão não estava suportando as mecânicas datadas de 15 anos atrás e deixou clara toda sua indignação com o fato de o jogo ter envelhecido.

   Em seguida, outra pessoa republicou e disse que justamente pelo fato de os jogos envelhecerem, ele optava por sempre joga-los próximo ao lançamento, e alguns questionaram que nem todos tem dinheiro pra comprar jogos no lançamento, às vezes nem sequer possuem o console de última geração. Eis que aparece uma terceira pessoa citando o fato que em 2023 a Capcom lançou o remake do Resident Evil 4, enquanto isso muitos garotos ainda estão se divertindo jogando o jogo original do Playstation 2, tais palavras me fizeram pensar.

    Por vezes quem tem muito não consegue valorizar o que possui, mas existem tantas outras pessoas no mundo que tem muito menos e são muito felizes com o pouco que possuem. Um vídeo game de última geração é um sonho para muitas pessoas, mas nem todos podem comprar e com isso se divertem com o podem sem reclamar. Em contrapartida quem tem tudo é muito mais exigente, as vezes até demais deixando a diversão em segundo plano, o que é o sonho de muitos, pra outros é apenas um objeto que já estão acostumados.

    Eu me recordo de quando li o livro A felicidade desesperadamente, uma frase ficou na minha mente, ela dizia o seguinte "o amor é o desejo, e o desejo é a falta" eu amo aquilo que não possuo, eu desejo aquilo, mas como não tenho eu sinto falta e necessidade, porém a partir do momento em que conquisto já não desejo, e aquilo que se torna normal, assim como ter um console de última geração que eu sempre quis ter e consegui, mas no fim posso ser menos feliz que alguém que tem um muito mais antigo.

   Jogos envelhecem, a tecnologia evolui e avança cada vez mais, porém não podemos esquecer o principal que é se divertir, vídeo game sempre foi sobre diversão e isso independe da época em que se encontra."

    É isso, pessoal

    Até a próxima 


 


 

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