Jogador 2 Cabeças: A crise da indústria de games
O mundo da tecnologia é um dos que mais sofreu com o fato de uma crise econômica mundial que se agravou com a pandemia, o conceito de dependência de consumo e como até as pessoas tem mudado seus hábitos de lidar com finanças, deixando assim, crescer serviços de assinaturas e a rejeição a jogos de preços cheios em lojas. Tirando isso, o modo como o passo maior que a perna sempre castigou as holdings tanto estúdios de desenvolvimento, a instabilidade é a regra no mercado que colocar um jogo a venda é uma grande aposta e depende dos investimentos.
A discussão sobre a movimentação agressiva de compras de grupos empresariais ligados aos consoles principais no mercado, o alto números de empresas que quebram após bons anos de bons serviços prestados e o fato que o mercado inflacionou a produção. Revela agora a crise passa por identidade, desempenho e expectativa, baseado no rearranjo das empresas e suas propriedades intelectuais tem tornado a missão de entender os movimentos mais rotineiros como anúncios, datas e analises bem mais complexas, o exemplo é a inversão de exclusividade ou console prioritário na data de lançamento que gera um esforço para identificar a possibilidade de sucesso e até chances reais de chegadas as lojas físicas e virtuais pensando na experiência dos estúdios tem ao serem incorporadas e se o jogo designado faz parte do escopo da especialidade de seus desenvolvedores, causando desastres de grandes franquias que não saem ou são produtos ruins por serem terceirizados por Playstation, Microsoft e até Nintendo.
O sistema de abuso de trabalho como chamado "Crunch" e a relação de constante demissões conforme as perdas financeiras gera este ciclo infinito que torna o sonho de ser programador e criador destes jogos o contrário, um pesadelo na indústria ao redor do mundo. Um problema puxa o outro, o problema de área de trabalho reflete a montanha russa nas ações dos conglomerados que mandam no mundo dos vídeo games e PC, diversos maus investimentos e visões distorcidas sobre o consumo de tecnologia bota o elo mais fraco para a crise, o desemprego.
O cenário revela os fatos e podemos pensar nele com a nossa interpretação do mundo, assim ligando os pontos temos a divisão entre a ponta de baixo que é a precarização do mercado de trabalho de jogos para vídeo games e PC, atravessado na instabilidade de vendas ligadas a própria queda da renda do consumidor e o desejo por usar serviços de assinaturas ao invés de consumir o produto a preço de loja; A ponta de cima é a visão dos executivos que entre muitos mais erros do que acertos tem reclamado da diminuição de vendas, culpando o próprio público, e apostando demais com o dinheiro dos investidores com efeito cascata que vem quebrando dos estúdios pequenos aos seus que fazem parte das suas holdings; Na visão geral, tem ficado difícil produzir os jogos e ainda saem incompletos para o consumidor dependendo de quanto tempo sai adiantado ao tempo verdadeiro de desenvolvimento, os gêneros precisam de renovação ou ideias que sustentem uma geração tão potente graficamente e lidar com o fator humano que são os erros em cima ou embaixo na escala que vem puxando a fila de IA para baratear custos.
Esta complicado ser um jogador ou um interessado na área de tecnologia e jogos se baseando no momento que consumir os jogos esta complicado pela questão financeira, e cada vez mais parece que a guerra entre as maiores empresas tem feito mal as franquias que tem títulos ruins ou engavetados por incapacidade operacional de desenvolvimento. O jogo de palavras é que difícil escapar de três palavras chaves que são caro, demorado e cada vez mais inacessível para um adulto que paga conta ter a experiência de jogar um produto terminado e que valha o preço final cheio seja nas assinaturas das lojas oficiais ou de entrar na loja e adquirir no lançamento.
É isso, pessoal
Até a próxima.
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes