de olho neles: Transporte e moradia, as pautas invisíveis.

   Olá pessoal 

  O tema de hoje é o impacto de dois temas que se ligam ao cotidiano político e os torna invisíveis ao longo do tempo, o direito de morar e ir e vir é o básico da sociedade quando ela se instala e por isso, pode cair no esquecimento devido a dificuldade de uma mudança real e oficializada sobre os pautas. As guerras que os movimentos como MST, MTST e outros na sua construção de um país onde ter um teto seja tão difícil tanto quanto os movimentos do transporte contra as tarifas, condições péssimas e privatização batem na limitação que indica o conforto de ter o mínimo e não contestar as condições impostas por governos. 

   Depois de uma longa história de monopólios de terras, a urbanização traz mais uma zona de conflito que vai do lucro e do acumulo contra a distribuição justa de toda a territorialidade disponível na cidade. O passado tensionou a criação do MST contra os abusos do coronéis e tomadas de terra de pequenos agricultores e até povos indígenas, a luta por reforma agrária é o combate a política de terra que foi herdada e tem que ser combatida; No meio urbano o MTST e outros movimentos recentes, todos eles tem o peso de uma política higienista vindo do século 20 de expulsão de pobres e esgotar as possibilidades de moradia nas grandes cidades, onde o emprego fica disponível. Então, estas brigas contra o poder público e meio empresarial deveria ser de interesse, mas a mídia esconde, maquia e torna o lado oprimido como o problema ou por simples omissão, finge que isso não está acontecendo as pessoas nas ruas ou expulsas de suas áreas originais, jogado ao extremos cada vez mais distante. 

    O transporte é um caso de descaso escolhido por motivos industriais, as escolhas na modernização atrasada do país que fez estrada e não diversificou o transporte de pessoas e cargas. A privatização faz parte do processo botando na mão de grupos ricos a distribuição do transporte público, isso claramente em algum momento geraria revolta, e o famoso movimento dos "vinte centavos" é a explosão de raiva de pessoas que estão cansados de pagar por um serviço porco e caro. o Movimento Passe livre, Sindicato de metroviários e trabalhadores dos ônibus e agora, os movimentos de sindicalização de trabalhadores de serviços de entrega de comida são ponto de lutas modernas de como o preço, anti privatização, espaços adequados para motos e bicicletas e outros são mudanças na cidade que precisam ser colocados e como no tema anterior, sendo tratado como um capricho das organizações populares em buscas de direitos ou vantagens. 

     O meio de criar uma imagem de pautas impossíveis, esse é o méritos dos grandes jornais e das grandes corporações que enriquecem a partir do direito básico que devia ser de acesso popular como vemos em modelo que demanda aumento em passagem, aluguel e que dificulta de propósito a vida das pessoas em nome do lucro e da continuação de ser um problema para ser explorada financeiramente e politicamente. O pior é que você vai ver eles defendendo um lado que é o esquecimento ou estereotipando os movimentos que são contras a elitização de serviços básicos em todas as cidades. 

    É isso, pessoal 

   Até a próxima. 


  


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