Coluna Amarela #1: Terceira via racial
Olá pessoal
O assunto é novo, uma coluna nova sobre um ponto de vista que poucos veem dentro do Brasil, a questão racial que já é tensa sobre o cotidiano do preto no branco e se eu te falar que existe uma terceira que é ligada a imigração de Asiáticos no Brasil, herdando o nome internacional de amarelos e que diz respeito a essa toda leva de leste asiáticos que ficaram na representação do imaginário popular. Os temas estão longe de se esgotar já que pouco se discute e como um início de uma caminhada dura, partindo do básico que é primeiro inserir o contexto disso na prática.
A questão é que se baseando no IBGE e auto declaração temos que o conhecido de Brancos, negros e variações da miscigenação, além disso temos os Indígenas e aqui, os amarelos como grupo minoritário que tem relevância na composição em poucos lugares. O termo atual é asiático - brasileiro que é copiado dos Estados Unidos que tem uma grande briga devido a xenofobia, a nível Brasil temos um estereótipo e uma imigração recente de povos de olhos puxados - Japão, China, Coreia e adjacentes- , sempre destacando que árabes, russos e turcos são tratados como imigração a parte, sendo tratados como oriente médio e Brancos. Onde estamos classificados como o povo do oriente (quase místico) como o bom complemento a distribuição de estrangeiros na sociedade brasileira.
Então, segundo a ideologia do mundo racial estamos distantes do negros e associados em algum grau aos brancos, o que gerou a ideia de minoria modelo que vai claramente para descendentes de Japoneses e Coreanos (do sul e do norte), a má fama dos Chineses se dá pela geopolítica a esquerda e ligada a informalidade. Do resto como outros povos como Tailandeses, Malaios, vietnamitas, filipinos e Indonésios geralmente são pobres e a chance de migração é maior aos ricos do leste asiático, não quer dizer que não existam no Brasil, só que não existem em quantidade suficiente para requerer notabilidade nas estatísticas.
Baseado nisso, o primeiro conceito desta coluna é que nesta situação de barril são os amarelos que ficam entre a invisibilidade da incorporação aos brancos como foi prática ou a posição de exótico que tem uma cultura forte, entretanto que discretamente nunca é assimilado, afinal o sentimento comum do público na rua é tratar qualquer descendente ou asiático no país como um possível estrangeiro. Existem camadas e camadas que envolvem essas situações.
Somos a terceira via racial, no Brasil temos o sujeito de pele clara, caucasiano e de possível origem Europeia como a primeira; Os negros de longa história de escravidão ou misturas ao longo dos séculos com tom mais escuros ou claros; Como um pódio temos os povos indígenas e os amarelos como o que sobra dessa conta de fenótipos, a diferença que é o imigrante são os descendentes da Ásia que ainda carecem de uma identidade própria e que se desenvolva defesas contra este tipo de rotulação que só prejudica as relações como o reforço do racismo contra negros e isola a vivência racial de todos os descendentes como um legado negativo.
É isso, pessoal
Até a próxima.
Comentários
Postar um comentário
Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes