Editorial: Um 8M de repensar a sociedade

 Olá pessoal 

O dia de luta das mulheres como toda data simbólica de uma classe é uma trincheira, o modo como o capitalismo engloba e distorce o significado, e como a reação de certos homens de criar sua própria interpretação do dia, isso parece que é apenas mais um retrato do tempo que vivemos. É difícil falar em algo bom quando os dias  anteriores vem com o desfecho de caso Daniel Alves, data de possível julgamento de prisão de Robinho no  Brasil e as discussões que vem  da internet envolvendo mulheres. 

O ponto é que as mulheres são o alvo de muitas violências, a exposição de agressões sexuais e assédios mostram o lado mais cruel de uma cultura machista que diminui ou ignora este universo de traumas que correm silenciosamente na vivência das maioria das mulheres a nossa volta. O caso de olhar o lado do agressor, compadecer com a perda da liberdade do homem e ignorar os efeitos negativos que um abuso leva a toda vida de uma mulher; Nada novo sob o sol em que a vitima é a maior julgada, a destruição completa de uma pessoa em troca de manter a união entre "irmãos".

As campanhas de difamação a mulher na separação de casais notórios na mídia, todas as oportunidades de dizer mal sobre a mulher na relação. O mundo da internet é a concentração do chorume do pensamento retrógrado e como as ideias do século 20 e anteriores ainda esta aqui como se fosse resistência o ato de não evoluir como Homem. Aqui não precisa citar nomes, a cada polêmica que aparece a atacada é na maioria das vezes a mulher, isso sem julgar o mérito de situação de qual lado esta correto. 

Repensar a sociedade, o modo como tentamos impedir o machismo é claramente como um esforço em vão, é preciso responsabilizar as pessoas na base do seu pensamento e expo-las ao ridículo. Devemos expor o amigo que defende estuprador, assediador e as vezes, largar de vez esse tipo de sujeito aos que pensam igual ele. Calar a nossa boca - sociedade- e permitir que mulheres vivam sem as campanhas de difamação seja presencial ou virtual, nosso cotidiano tem que ser menos violento a todo mundo e principalmente as mulheres, e ano que vem, o texto vai ser sempre repensando em outra coisa que devemos mudar no geral. 

É isso, pessoal 

Até a próxima

E defenda uma mulher, se necessário. 


 


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