FHM #174: Estaduais, no fio da navalha.
O tema de hoje é o campeonato estadual, o modelo de competição que é quase um exclusividade do Brasil por seu tamanho e números de equipes, existe um choque de realidade que é a perda de importância e de valor financeiro dos torneios que abrem o calendário esportivo. O sinal é que as maiores TVs abram mão de uma transmissão de um regional por irrelevância ou por querer pagar muito pouco por estes direitos, o caminho atual é streaming ou como tem acontecido passar em canais com menor audiência.
O modo como antigamente era visto com importância, agora faz parte do calendário com leitura de extensão de pré temporada, secundário em relação a pré libertadores, copa do Brasil e copa do nordeste. Apenas considerando os maiores como Rio, São Paulo, RS, MG, Baiano e uns outros, o peso do título e a projeção sobre o resto da temporada tem menor influência na torcida, afinal o que importa hoje é o brasileiro e as copas nacionais e continentais. O ponto é que as federações irão perceber e reduzir a necessidade de datas ou continuaremos a gastar semanas de pré temporada em jogos que não são necessários aos times de primeira e segunda divisão.
O único estadual que tem patamar de grande valor é o Campeonato Paulista, de resto o Carioca não tem premiação, alguns estaduais do sudeste são de pouco valor comercial e logo pagam pouco para os clubes; Considerando Norte e Nordeste a classificação de copa regionais e calendários para a maioria dos times sem divisão vale que estes campeonatos tenham sua continuidade. O conceito é mudar ou morrer, não necessariamente em nível nacional com um padrão a seguir, entretanto impondo a federações com times de primeira e segunda divisão, uma versão mais rápida e dinâmica para não tomar o tempo de preparação para a temporada, nem mesmo o argumento que times médios e pequenos tem que jogar com os grandes serve baseado na média de público que é baixa dependendo do contexto.
Logo, seja por pressão econômica ou desportiva, um novo estadual que seja mais moderno e com um jeito diferente pode ser menos cansativo e mais atrativo para os clubes. Passando por um fase sem os grandes que poderão esticar suas pré temporadas, mais torneios entre times da mesma região como unir estaduais fracos, reduzir de 4 para 3 meses com garantias futuras como novas divisões se houver vontade política. Olhar para a exceção que é o futebol de São Paulo, nos tira o cansaço do formato que é muito longo, e que não satisfaz o objetivo geral que é esses time terem calendário todo o ano, problema que a CBF e a Federações tem que resolver para ontem.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes