Jogador 2 Cabeças: Mulheres, sexismo e clubinhos.

 Olá pessoal 

O tema de hoje é a presença feminina, entre alguns clichês destes últimos anos da inserção de mulheres dentro dos E-sports, indústria de games e setor de tecnologia. A questão que se carrega dos preconceitos enraizados, apesar de uma aceitação do público e de uma importância nas transmissões, afeta como a visão dos jogadores e consumidores cria sobre elas, seja em nível de jogadores a profissionais, e como esta convivência se torna estressante.   

Neste mês da mulheres, o ponto é que se reproduz os mesmos comportamentos tóxicos da sociedade nos ambientes gamers: a pressão estética, a visão capacitista do trabalho, uma divisão de interesses por gênero e outros. A chegada de nomes que consolidaram no meio dos casters, streamers e até chefes nas empresas mais famosas do ramo é um salto necessário das lutas por acesso a igualdade, entretanto não quer dizer que o público geral aja de forma a validar isso como o comportamento via chat e calls com tom sexista que impede que uma mina se identifique no avatar ou nick com medo do tratamento que pode receber. 

O conceito de inclusão bate no teto de que o investimento em competições, as empresas não mantém os torneios para ambos sexos e nem trabalha para entrada no sentido de incluir jogadoras no cenário. A  capacidade de trazer patrocinadores se dificulta por o preconceito do público machista no geral e que marcas não entram na polêmica de sustentar o jogo das minas a ponto que isso gere audiência e dinheiro. 

O que nos leva a clubinhos, a polêmica com Isadora Basile na comunidade do Xbox, a exposição das streamers, a cultura de abuso moral a mulheres e tudo isso, normalizado com o fato de que o mundo gamer é "masculino", retrógrado e que ao longo do tempo não se esforça para as minas não terem a liberdade de serem jogadoras casuais ou não. Essa onda reacionária, os jovens que pensam que nem velhos e estúpidos apenas com tecnologias mais atuais. 

Do ponto que estamos é só o começo da luta, o melhor que pode acontecer é o mercado entender que tem o dever de ajudar a inserir uma igualdade que vai render mais dinheiro, afinal mulheres e games tem uma relação que existe e pode ser mais explorada sem o filtro de que meninas não jogam, elas estão jogando, só não tem o mesmo direito de se afirmar gamer com a intenção profissional ou de abrir o microfone e escutar mais uma dúzia de cantadas ou xingamentos sexistas. 

É isso, pessoal

Até a próxima 


 


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