De Olho Neles: #Editorial - Israel, o problema atual do Oriente Médio

 Olá pessoal 

O tema de hoje pode ser difícil de entender, vamos apontar o problema que é como Israel torna a política e as sociedades da península arábica instáveis desde sua criação. O texto vem apontar a face mais "bélica" do Estado fundado como uma reparação do Holocausto e que pensava a convivência entre povos em um ponto de tríade da fundação das religiões Católicas, Judaica e Islâmicas, desde esse momento a visão sempre foi militarista, extremista e aplicou uma dinâmica de ocupação que naturaliza a forma de guerra disfarçada sobre a proteção dos EUA no conselho de segurança. 

O primeiro ponto é que a reação a chegada de um Estado colocado em uma área sensível geopolítica, produzindo as primeiras guerras e o começo do cerco ao território palestino que perdeu pedaço por pedaço. O termo mexer no vespeiro é  uma imagem do que foi a expansão forçada que ocorreu, pode se discordar sobre o mapa aplicado em ganhos das fronteiras Israelense e o atual formato das resistências palestinas que tem a maior parte do seu território ocupado. Simplificando é que da divisão original, foram tomados e controlados as ligações do antigo formato da Palestina, mostrando que as ofensivas atuais desta da guerra contra o "Hamas e não o território"  é a concretização do plano de acabar com o ocupante anterior. 

Os vizinhos de península estão longe de concordar com o fato de que existe um país intruso histórico e socialmente de uma tradição arábica que se estabeleceu há séculos. Não se pode cancelar Israel, já esta nos livros de história e que geraria uma crise de guerra mundial, entretanto já passou do ponto de frear o ímpeto de expansão que nem a ONU e os Estados Unidos sabem resolver, estamos assistindo um genocídio de um povo como o Palestino nos mesmos moldes do mito de Davi e Golias. A pobreza e a vida curta são o traço do que sobrou do povo massacrado e o Estado militarizado e tecnológico que tem apoio internacional  com um povo que tem perspectiva de vida e respeito a religião. 

A guerra começada contra o terrorismo que eles mesmos causaram em 2023, a ascensão do Hamas é a organização de um grupo militarizado que decidiu reagir a décadas de opressão e controle de  Faixa de Gaza e Cisjordânia. Nascer na Faixa de Gaza e ter uma origem está colocado como situação de contexto social e entrada na via do radicalismo; Nenhum grupo terrorista que existe, citando que há grupos deste tipo em todo mundo, tem razão em visão a morte de civis e atos de barbárie de guerra; Dentro do demônio criado na mídia ocidental sobre os grupos arábicos e asiáticos, justificar pela existência de um conflito que na verdade é um conjunto de retaliações desproporcionais como um ataque e a destruição dos territórios restantes de posse Palestina. 

Explicando outro ponto que são os apoios e porque o Oriente Médio é visto como um centro longe de controle; Partindo da visão de xadrez político que é a imposição Norte Americana de um aliado no meio dos Árabes, os europeus não vão se indispor com o fato do veto de proteção no Conselho de Segurança da ONU garantido pelos EUA; Do outro lado a questão de governos teocráticos e de interesse internacional fazem com que sejam vistos como instáveis vide a imagem de Irã, Iraque e  Afeganistão, e os inúmeros poços de petróleo criem bolsões de riqueza que são intocáveis como o Catar, 

O problema atual do Oriente Médio é controlar a tensão, um Estado de Israel agindo de forma irresponsável sabendo que esta sendo vigiado e não será parado, em escala global a estourada de uma ofensiva de todos os lados contra Israel só vai ressaltar a visão sobre terrorismo contra as ideias do ocidente e a omissão de qualquer ajuda condenará ao fim dos Palestinos como povo de forma assistida. Sinuca de bico que qualquer diplomata entende que há poucas chances de paz vide o processo que se tem na visão do governo de extrema direita de genocídio em bases de uma questão não resolvida de direito histórico a terra ( Citação da Bíblia x Ocupação palestina há muito séculos), em que a convivência não existe mais e o desinteresse humanitário nas manutenções das vidas Palestinas como o efeito colateral de uma guerra. 

É isso, pessoal 

Até a próxima. 



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