Jogador 2 cabeças: Games + cinema.

 Olá pessoal

O tema de hoje é entender a relação de sucesso e fracasso que existe na adaptação de jogos para a telona, o modo como a transmissão de uma essência de uma narrativa de vídeo game se tornou mais próxima com o avanço de efeito cinematográfico que vem sendo criados nos games de nova geração tem utilizado para a potência gráfica e de som. Como qualquer narrativa, o roteiro se baseia no mundo criado para outro que pode criar uma realidade para a TV e cinema, agregar a criatividade de um jogo para um produto audiovisual. 

A questão é que temos uma geração que aprendeu a mesclar o fantasioso/absurdo com um pé na realidade, o equilíbrio que tem feito que muitos dos sucessos do ano sejam baseados em franquias de sucesso dos vídeo games. A capacidade de lidar com o peso de expectativa de um público que conhece uma serie de games como foi com Mario, Sonic, The Last of Us, Fallout e etc com a noção de produção de formato que se encaixa cada caso e que plataforma será lançado. Os fracassos anteriores vinha da desconexão e do descaso em entender o produto que estava sendo trazido para cinema, eventuais roteiros ruins e falta de preparo via marketing de uma visão mais "real" na tela para o espectador. 

Estudando o fracasso dos anos 90 para cá, podemos dizer que roteiros de ação genéricos como foram Mortal Kombat, Street Fighter, Double Dragon são um exemplo de pegar um produto carismático e produzir algo esquecível. O ponto é que a geração de animes e animações desta mesma época mostrou que a essência da fantasia mais a dedicação de uma boa colocação no mercado fazia dar certo, o contexto de narrativas curtas e vazias de um jogo de luta não ajudava, entretanto os animadores achavam soluções que os roteiristas de cinema entregavam qualquer coisa sem analisar a profundidade que existia nas relações entre os personagens de vídeo game. 

Todo hype atual para a produção de um mercado de animação e live action de Propriedades intelectuais da Nintendo, franquias dos outros consoles revela que alguns acertos justificam o potencial da nova visão são narrativas que passavam batidas e agora, reverberam de forma criativa para um cinema que carece de boas histórias por medo das apostas em roteiros inéditos, como se um filme baseado em jogos na prática é como uma  coisa nunca vista. 

O futuro de games + cinema é a incógnita de até quando vai dar certo, os olhares empáticos dos roteiristas e a fuga de produtos caricatos, o fato é que material existe e até de jogos que são de menores impactos porém guardam elementos pouco usados nas histórias atuais. Tudo passa por roteiro, marketing e noção da franquia que se tem acesso, o público certo na hora certa é a combinação que se procura. 

É isso, pessoal 

Até a próxima.



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