Crônica da semana: As chuvas de São Paulo, Já não são as mesmas
Olá pessoal
O tema de hoje é o cotidiano da cidade que passou de tranquilo para aterrorizante, as chuvas de março que fechavam o verão, mas que agora alagam a cidade inteira. Neste lugar onde o microclima cria uma temperatura diferente em cada canto, a intensidade da precipitação serena se tornou uma potência de tempestade, os lugares que antes eram várzeas dos rios se tornaram bairros que são vítimas da sua própria localização.
O modo como tratamos a rotina envolvendo chuva é um ponto interessante, antes o hábito era saber que todo verão chove e isso parece com o pensamento de quem more em Manaus, Belém. O nosso problema é que com o avanço da industrialização e alteração do clima, viver é um risco no sentido de que a gente passou a temer tempestade como nunca antes, obviamente houveram anos de grandes chuvas no passado, entretanto se há um lugar para você entender hoje aquecimento global, catástrofe ambiental é ver como a cidade se tornou um centro de tantos problemas causado por falta de estrutura em receber o fluxo natural de precipitação.
A necessidade de mudar o apelido da cidade de São Paulo, a terra da garoa virou a terra da chuva forte, onde o transito para e que a previsão de chuva se tornou decisiva para marcar os compromissos. Isso não quer dizer que fora do verão, a gente vive os dias chuvosos são mais fáceis, a gente sai com um guarda chuva a tira colo, não é o ano todo que parece que somos feitos de açúcar. O foda é quando cai o mundo sem aviso, ai é uma coisa que deixa você triste vivendo por aqui.
Como na piadinha do título, as coisas mudaram para os paulistanos que antes tinham uma relação boa com a chuva e agora, vivemos no meio das mudanças bruscas de tempo e o medo de aguaceiros violentos. Motivos há vários, violentamos nossos rios e habitamos as margens, somos uma cidade poluída e no final das contas, se não são as consequências dos nossos erros aparecendo.
É isso, pessoal
Até a próxima.
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes