Resenha 2 cabeças #retro: Bucky (1999)

 


Olá pessoal

Hoje vamos trazer uma resenha de um anime antigo que é Bucky (1999), esteve na linha de animes que chegaram no Brasil desde a década de 90 e que foi até o início dos anos 2000. O desenho que é caracterizado por um estilo diferente em seus traços por Ami Shibata e uma narrativa do protagonista que é o sonhador que busca dominar o mundo, o que é um traço interessante sobre como um balanço entre herói e anti-herói em uma época dos grandes protagonistas ideais que existiam na época.

Um aspecto para começar é pensar que a morte é uma coisa que é explorada para trazer reflexões sobre sacrifício e tempo como algo valioso em uma obra que era pensada para jovens. Isso não coloca o tom para algo dramático, ele cria um pêndulo de emoções para fazer uma narrativa que funciona de modo leve e ação rápida que tem a profundidade em certos momentos.

Bucky não é um personagem obvio, se constrói em cima de um sujeito egoísta e auto centrado para um líder de grupo que não se baseia em um carisma claro e sim no tipo de exemplo que inspira os outros. Ele é como um anti-herói que age as vezes de forma longe do ideal de bondade, na verdade o que tem é um rigor pelo que é certo, e as maneiras de conseguir isso sendo um azarão como ele é visto do primeiro ao último capítulo.

O interessante é como a escala da jornada de um simples “grande criança” que é um defensor de um dos doze mundos para uma longa trama sobre o passado e defender o mundo do grande mal. Em apenas duas dezenas de episódios constrói uma experiência do seu período que foi feito e que mostra o formato de trio, as aventuras ao redor do mundo e a motivação em busca de um grande sonho.

O aspecto multicultural é uma das coisa mais interessante, os doze mundos são representações de diversos lugares e culturas, o Japão é conhecido por uma visão sobre colocar sua imagem em animações: o cenário arábico, a França aristocrática, a floresta tropical, o Japão medieval, um regime ditatorial e etc.

A representação da força de vontade e do caminho que fazemos para chegar aonde queremos, Bucky é uma obra que carrega significados simples e profundos, tem uma narrativa sobre a busca do maior sonho da vida e como conseguimos chegar lá, no meio do caminho aprendemos com outras pessoas que tem ideias diferentes das nossas.

É isso, pessoal

Até a próxima. 



 

Comentários

confira :

Jogador 2 cabeças: Lançamentos de agosto 2025

Especial Letras - USP: Ano 2 - Sangue, suor e lagrimas