Samurai miyoshi #7 : a arma não faz o Guerreiro
Nesta semana, vamos falar de uma questão filosófica que é a importância que se dá ao objeto e não a quem usa ele, de forma mais clara, a nossa cultura de valorizar a ferramenta ( Computador, uma faca, uma câmera, luz, um programa) e nunca a pessoa que faz a função essencial. O mundo aprendeu a cobrar porém não entende os processos envolvidos na execução de qualquer especialista, o samurai é um exemplo claro que não importava a sua indumentária pois sua técnica era mais importante, o conhecimento fazia mais mais diferença no manejar de uma espada velha ou nova, por mais que a Katana ficou conhecida, existiam escolas com outras diferentes armas usadas pelos guerreiros e que o aluno bem treinado ganhava de outro com equipamentos melhores.
A reflexão ter que vir de dentro, sair da senso comum do utilitarismo que predomina a sociedade e entender o ponto que aos objetos sem uma boa utilização se torna inútil, o conhecimento para manejo é tão necessário para exercer a sua função quanto para compreender a prática. O observar e respeitar o tempo e espaço para cada arte ou pequeno trabalho seja feito como um jogador se comporta em campo e o que você pode cobrar dele, assistir um debate e assimilar a mensagem de ambos lados e parar de reclamar de preço de técnicos de telefone, de maquinas, de computadores pois a execução demanda um custo e preparação para um serviço bem feito.
Numa visão sobre o Guerreiro, saber que o mais preparado tem a mente forte e treino em dia, a sua escolha sobre as armas que vai utilizar é apenas uma situação de mestres ou de aprendizado próprio de anos no Caminho. Em tempos feudais a confecção de uma arma não é algo barato, todos tinham a mesma condição, pelo menos em teoria ; o foco entre os próprios samurais era o reconhecimento e a técnica que você tinha ou representava ,por isso a diferença com hoje, onde existe muitas ferramentas e pouco conhecimento/estudo sobre elas. A ideia contemporânea vai girar em torno da posse te dá o status de conhecedor como um fotografo, designers, influenciador digital , no entanto o processo é contrário, é preciso mais prática na área de atuação para assim chegar ao equipamento mais qualificado e com mais acessórios.
Podemos dizer que a arma não faz o guerreiro, uma metáfora de como a projeção das pessoas no equipamento e como aquilo fez ele ser forte,o modo como o público em geral confunde a estrutura que envolve alguém desenvolvido e forte ,da trajetória de escalada da montanha até o ponto mais alto. Nunca pense que a indumentária , o conjunto, faz que você se torne o herói ou a sua referência quase como imediato ,por exemplo : o youtuber que você segue e te inspira, não é falando do mesmo jeito e com as mesmas roupas, ou seja imitando, que você vai ter os inscritos dele; O seu sucesso depende de você e quanto mostra do seu talento comunicativo e criativo, é sempre melhor ter uma história para se basear do que uma imagem que se você tiver o olho, o cabelo ou o carisma de alguém você dará certo na vida.
dia 7/10 - Ano do Galo
侍三好
