NMdS : Celular na mão de criança ?

   

   Olá pessoal

    Depois listas e posts técnicos comparativos, vamos falar de uso de smartphone por crianças e como isso representa um comportamento de desvio dos próprios pais. O mundo moderno tirou nosso tempo e principalmente para quem cria um um filho/filha, neto/neta, sobrinho/sobrinha e etc, seria uma muleta para os dias atuais, botar o celular como distração dos pequenos ?

   Essa é uma realidade privilegiada, poder ter mais de um aparelho em casa que não é posse do Pai/mãe, que carrega o fato da criação e das relações tecnológicas que estão mais constantes para os mais abastados e respingam nos classes médias que reproduzem tal modo de vida. Pondo em outras palavras, smartphone é luxo para algumas famílias e todo a problemática da questão passa pela posse e por vezes, também chega nos mais pobres, por exemplo : uma criança que não tem brinquedos e a mãe usa vídeos bobos ou joguinhos para acalmar ela. Fora disso, vai ser uma coisa do hábito de uso e possibilidades materiais de uma minoria da sociedade.

  Focalizando melhor o assunto é entender o comportamento de quem põem um aparelho para alguém muito jovem e o que simboliza um crescimento sem considerar o peso de responsabilidade. Pais corujas que dão para uso diário, um tablet ou celular esperando um desenvolvimento da criança, só que isso pode ter efeito nocivos aos olhos, concentração, noção material e outros fatores; somados a ideia que a tecnologia é de graça, afinal quem paga são os pais, e gerando uma bolha virtual e de realidade distorcida da vida. 

   Entendo quanto é próximo a relação de tecnologia e os nascidos depois de 2007, crianças que virão ao mundo sabendo mexer cada vez mais nos aparelhos top de linha do futuro.Isso é uma questão de adaptação ao seu tempo histórico, gerações como a minha passaram no limite entre analógico e digital , apesar desse prospecto a favor é complicado soltar um telefone desses no controle de jovens, que acaba tornando mini adultos e que não tem o processos  de se tornar adulto com o peso do mundo.

    O ponto é que esta se tornado cultural, o hábito de um garoto(a) ter o seu primeiro aparelho de conta ou até pré pago cada vez mais cedo e toda a situação que pode causar, como os riscos de um uso fora de controle (seja na conta ou exposição de dados). Por mais que a capacidade de entendimento de tecnologias e funções seja quase natural, o fator de mais perigo é a noção de realidade/virtual que envolve a confiança de quem se relaciona online, longe de só apontar casos de pedofilia, temos também golpes e informações indevidas que crianças passam por inocência via web até um estelionatário ou hacker.

    Para fechar, a decisão de colocar disponível tecnologias nas mãos dos pequenos é sempre de quem paga a conta e sabe se vale apena correr os riscos de crianças de 8,10,12 até 14 anos terem um smartphones com suas vantagens como controle e comunicação e os seus riscos como foram citados no texto. Isso é um tema polêmico e que não cabe a nós decidir o certo e errado, alguns pais vão falar que é ótimo e outros vão rechaçar a questão, mas cabe uma reflexão sobre infância e após e o uso indiscriminado de celulares e tablets.

É isso, pessoal
Até a próxima

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