Crônica da semana: Frio em São Paulo & peixes com batatas
Olá pessoal
O tema dessa semana é falar do inverno, esses dias que o clima favorece a preguiça e a comilança junto a necessidade de colocar mais camadas de roupa possível para sair de casa. O que nos leva segunda temática de hoje: comidas de inverno, mais pesadas e feitas para satisfazer o apetite voraz de uma temporada de frio seja uma sopa, uma boa carne ou algo bem quente como um fondue.
A situação é repetitiva, entretanto passa gestão em gestão do poder municipal de SP e temos mortes no início do Inverno de moradores de rua, a questão passa pela dificuldade histórica de lidar com a falta de casas e tratar a população de desabrigados. O frio parece legal para quem tem um teto, muitos cobertores e blusas para se proteger, no entanto o mundo é muito grande e pessoas sofrem com essa situação de desalento, a capacidade de acolher do poder público falha na humanização desse tratamento e detalhes como os animais e os pertences.
As temperaturas nesta semanas bateram recordes, madrugadas geladas e tardes com ventos de causar calafrios. Viver em São Paulo te treina a compreender mais de uma estação por vez, o sol de outono e a friagem a partir das dez horas a sensação de congelar se estiver na rua, a solução disso é se esquentar das duas formas mais prazerosas que é beber e comer, uma bebidinha serve para enfrentar o clima tanto quanto os pratos gordurosos tem um efeito de aplacar a fome de leão que surge nas pessoas.
Chegamos ao peixe com batatas, a receita clássica inglesa de Fish and Chips retrata a cultura de uma comida quente, saudável que dá sustância. Esse estalo veio de comer a versão da minha mãe, caseira feita em uma assadeira com tiras de um peixe que não me lembro e batatas fatiadas de formas diferentes: em cubo e fatias. Tradições para o frio temos os japoneses com um caldo com massa chamado Udon, os ensopados ou guisados da América do norte nos tempos pioneiros, o hábito do chá em muitos lugares do mundo e outros.
A necessidade de lidar com o clima adverso nos fez criar muitos elementos para sobreviver a neve, ao vento e a alteração da natureza. A comida é só começo de uma estrutura como o acumulo de comida que pode significar abundância ou racionamento, além de aprender a dominar o fogo e as tecnologias que nos aquecem como os aquecedores de ambiente, ante salas de porta para evitar o ar frio, ar condicionados, chuveiros quentes e etc.
Terminar o dia com um chocolate quente, café em casa ou trabalho, uma sopa caseira ou de um restaurante é só um símbolo que conseguimos dobrar o frio. Temos vitimas do desalento, temos os que se importam com eles, temos hábitos que desenvolvemos em coletivo para ser mais fortes que o Inverno que toma conta de um polo de cada vez.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Grato , blog 2 cabeças viajantes