De Olho Neles: Especial Brasil - a falácia, o louco e a mídia



                               Olá pessoal

                     O tema deste especial é a situação caótica da política nacional, o foco na presidência que parece o ciclo infinito de polêmica, adoração e irresponsabilidade. O Brasil de 2019 não é para amadores, os analistas do cenário político como os do mercado financeiro e até da diplomacia ficam loucos com episódios atípicos que aconteceram envolvendo decisões, falas e pretensões do governo.

                     A grande problemática é a falácia ser a base das ações do Governo B. como as propostas das armas (defesa pessoal que falha), a proposta da previdência (a perda de direitos que vai salvar o brasil), a privatização (a alternativa "salvadora" para salvar a economia) e outra reforma trabalhista (precarização que busca criar vagas de emprego). As promessas valem mais do que ações no mundo real, os dados jogam contra o momento positivo que a equipe de Paulo Guedes tentou criar com essas medidas,  a popularidade nas ruas vem caindo sendo sustentada ainda pela massa cega que segue o presidente. 
  
                    Dentre outras falácias que envolvem o seu ministérios e o judiciário são as mais recorrentes: Defesas da família, combate a criminalidade e corrupção, desmantelar os ministérios "esquerdistas", novo projeto liberal fará bem a economia e etc. Os personagens como Sergio Moro, Damares e Abraham Weintrab aparecem como causadores de problemas em certas questões usando justificativas questionáveis em relação modus operandi anterior,- a mudança das diretrizes da justiça, questões socioeconômicas reduzidas a pautas menores e o desmonte de um projeto de universidade com mais de dez anos -  e tudo isso com a placa de novas políticas e defendidas ignorantemente. 

                   Apresentamos o louco que tem o comando do país:, uma carreira militar de pouco prestígio, uma vida parlamentar vazia feita com mais polêmicas em falas do que projetos aprovados e a eleição ligada a Bots, fake News e antipetismo. Na vida pessoal, ligações com as milícias do Rio de Janeiro, interesses ligados a segurança pública e armas como a força do discurso, representante de conservadores com pautas retrógradas ligadas a igrejas evangélicas, extrema direita, e economista liberais. 

                 O governo pode ser chamado de hospício, a sua trajetória passou por muitos desconfortos com as relações internacionais, representantes dos movimentos sociais e com os próprios eleitores elegendo discussões e projetos que prejudicam os comércios com o mundo, confiscando direitos sociais e agindo contra a população ao expulsar os médicos cubanos, limitando o Minha casa, minha vida, desmontando o poder de Prouni e Fies e outras medidas. As pessoas notam a instabilidade, desconhecimento teórico para aplicar mudanças que claramente são ruins para o público em geral, tanto que os jornais estrangeiros se questionam como a teia de ações do governo tem algum fundamento que não seja um papo de lunático. 

                 A mídia vem tentando cumprir seu papel, ressaltando a tentativa de fazer sua função de informar, debater e ser importante a sociedade. Os ataques nos primeiros dias evoluiu para a confusa distribuição de manchetes sobre absurdos, medidas impostas e a política feita amadoramente, os exemplos de falas de Damares sobre sexualidade e gênero geram fumaça tanto quanto a atuação dos outros ministros como o pacote anticrime de S. Moro, a transferência da Funai envolvendo o Ministério da agricultura e o desastre do Itamaraty sobre a tutela de Ernesto Araujo que é adepto de teorias da conspiração. 

               O sopro de vida contra a situação não confortável da imprensa em lidar com o governo B. é o Intercept Brasil de Glenn Greenwald com as analises do momento sempre críticas e agora a Vaza Jato que é a sangria que colocou a Família B. no poder ao destruir o PT de dentro para fora com os sistemas de Delações premiadas e a difamação das empresas fortes do Brasil: Petrobras, Odebrecht e OAS.  A independência e a agilidade do jornalismo seguem como a saída da armadilha que se prende a maioria dos grandes jornais que não podem perder a neutralidade sem ter uma queda de receita ligadas ao governo. 

               O nosso momento reflete a conjunção dos três elementos: As falácias - as mentiras e meias verdades que enganam as pessoas- , O louco que centraliza tudo ideologicamente e politicamente e a mídia que resiste, mas esta presa a confusão que uma analise cheia de distrações pode influenciar o caos social. 

              É isso, pessoal 
              Até a próxima 

              

                       

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