FHM #119: Times ricos no Brasil, a problemática falta de grana



                                 Olá pessoal 

                      O tema de hoje fala sobre uma questão em alta, entretanto não recente no futebol brasileiro que é a disparidade econômica entre os clubes. Os "ricos" e "pobres"se enfrentam todas as rodadas e em todos os principais campeonatos do Brasil, a convivência gera uma analise diferente para os casos de uma vitória de um grande ou pequeno. 

                          A obsessão da mídia esportiva dos dias atuais sobre o poder de fogo de Flamengo e Palmeiras, a combinação de elenco e organização financeira que distanciou os dois dos concorrentes do Eixo Rio - São Paulo, dois estados que concentram oito grandes times, e botando uma pressão nos times endinheirados. 

                      Dois casos diferentes, o Verdão tem a Arena e o patrocinador que turbinaram as receitas do clube tornando referência contemporânea de gestão e o Mengão teve na gestão de Bandeira a função de botar as contas em dias, agora o clube tem muitas receitas e apesar de falta que faz um estádio, ganha muito nas bilheterias. Ambos vendem bem, peças da base e jogadores que se destacam no geral conseguem render aos cofres, como tanto contratam com efetividade dentro do Brasil e Europa, assim justificando a atenção da TV e sites de noticiais esportivas. 

                       Por mais que a expectativa e a cobrança na mídia seja justa ao investimento, é o pacote que acontece quando o time passa de coadjuvante até protagonista, temos pontos a decorrer sobre o outro lado da moeda. A realidade financeira dentro da melhor liga Sul-americana é que o padrão dos maiores times andarem no vermelho como algo recorrente, atrasos salariais e jornadas ao interior que não são pagas deixando os atletas a ver navios, tornam a raridade do desgarrar desta situação como algo destacado até demais. 

              Os procedimentos que deviam ser comuns ao profissionalismo, aparecem como singularidades de um pequeno grupo de clubes. Trabalhar com garantias de salários e estrutura devia ser mais comum do que exceção a regra, deste ponto de vista é fácil entender como os jornais, sites botam pressão nos poucos que conseguem suprir o mínimo. 

                       Outro fato fator é que a grana que entra não se torna um time jogando bem e elenco entrosado automaticamente, tem que ter projeto de futebol e bons dirigentes. O que falta aos "Ricos" de 2019 é simplesmente escolhas melhores nas funções de maior importância como Técnicos, Diretor executivo, superintendente de Futebol, Vice presidente e presidente. Ter o Alexandre Matos gastando rios de dinheiro e sem um estilo de jogo como guia disso tem tornado o elenco inchado e pouco futebol e no Flamengo vem faltando a peça chave de liderança e com estilo campeão como foi o Zico, Pet e outros que nem sempre eram as compras mais caras. 

                    A situação como esta revela a causa dos problemas do nosso futebol: a falta de grana e amadorismo em gasta-lo, os pequenos tem pouca receita e não crescem como clubes  tanto como os que conseguem o patamar de ricos com poder para pagar os melhores salários e estrutura sofrem com o ralo que consome seu dinheiro com desvios, desperdícios e irresponsabilidades fiscais. Odiar o time bem de vida é do esporte, tem uma pitada de inveja e outras de crítica necessária, mas o que não faz sentido é marginalizar aqueles que conseguem ser empresas de sucesso e ter uma postura correta financeiramente. 

                   É isso, pessoal 
                   Até a próxima 

                 

Comentários

confira :

os pontos positivos e negativos da Olimpiadas RIO 16

Culturapop em analise #90: O que o público quer ver no cinema ?