Crônica da semana: O que fizemos até aqui
Olá pessoal
O tema da semana é a recordação da marca de dois meses de quarentena, os sentimentos de todo mundo se alterou com a passagem do tempo desde a saudade, a carência e a auto estima que tiveram fases nos dia de isolamento. Dá para descrever do medo ao tédio como o tom geral da vida, o risco ainda continua alto ,mas o fato é que as pessoas conhecem um pouco melhor a situação que enfrentam.
O modo como vivemos foi colocado para escanteio de um dia para o outro, nossos trabalhos e estudos foram suspensos ao incerto, alguns se viraram para o home office/EAD e outros sofreram o mesmo bloqueio que eu, a dificuldade de trabalhar de casa e concentração para estudar em suas residências. O hábito de aproveitar seu espaço é algo que nem todos tinham, conhecer cada canto e saber aproveitar os dias com seu acervo de livros, filmes e gadgets tecnológicos ( celulares, tablets, computadores, Assistente com SIRI e etc), isso pode ter mudado o jeito de enxergar o local que tem para viver no sentido de conforto da palavra.
A onda de produtividade tomou as primeiras semanas: Façam um curso, faça um bolo, faça uma transformação na casa, ajudem uma causa e etc. A realidade que o psicológico de muitos cedeu ao stress do cotidiano familiar que é espinhoso, ao isolamento que entristece e ao bloqueio criativo que gera a imobilidade da rotina, todos os problemas que resultaram em uma nova visão menos idealizada da crise sanitária e social. Para uma parte pequena de nós, sairão mais estudados, zen e bem alimentado disso tudo, porém não é o que a maioria das pessoas vai conseguir trazer da quarentena.
O nosso medo passou de ficar doente para o que aconteceu nas esferas superiores da política, a guerra de egos e da força empresarial em meio ao combate contra o vírus que foi falho até aqui. O monstro se tornou a queda de braços entre Federal x Estados e municípios que desregulou ações de proteção a população gerando revolta como a oposição a quarentena, falta de esforço de colocar renda nas mãos dos pobres, falta de testes e rigidez a fura isolamento e o discursos que buscam ferir o rival, mas não reforça a ciência e a tecnologia.
A vida deu um 180° bem radical, perdemos o ritmo de correria e olhamos para dentro e alguns mergulharam no trabalho, outros em sobreviver ao caos e a terceira via, os alucinados que fizeram um "ritmo normal" seja furando ou circulando como desafio a ordem pública como o clássico garotinho que se acha rebelde por fazer algo estúpido. Entender que as coisas serão diferentes daqui para frente e que certas pessoas são orgulhosas e estúpidas demais até quando um vírus pode te matar ferrando o seu pulmão, sobre o restante sai mais forte ou mais inteligente de toda a crise que vivemos até aqui.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes