Culturapop em analise #61: Felipe Neto e a responsabilidade dos influencers
Olá pessoal
O tema de hoje é o posicionamento do Felipe Neto sobre a classe dos criadores em relação a crise política que passa o país, o poder do discurso entra em debate. A quebra do silêncio é a marca do momento, nem mesmo a quarentena como a profunda instabilidade social serve para que pessoas públicas se coloquem com riscos a própria imagem.
O vídeo com poucos minutos estabeleceu uma posição que muitos evitam em tempos de rede social com poderes de acusação e juiz, a pauta política como a resistência contra o atual governo parecia um mundo a parte das discussões dentro do meio de influenciadores e isso foi o boom que quis causar o youtuber que é um dos gigantes no twitter e youtube. A situação do país com o presidente B. é algo que irrita desde famosos até os demais usuários de qualquer rede social, a liberdade de expressar sua insatisfação é o que incomoda o silêncio coletivo em troca de "fator comercial" dos perfis por medo de se associar a um lado seja direita ou esquerda, afastando as marcas. O chamado é um grito solitário aos que ainda tem reatividade contra a merda toda que vem acontecendo, é uma questão de indignação social que busca quem tem coragem de dizer alguma coisa.
A queda de braço é convencer que mais pessoas façam uma onda contra a atuação do governo da extrema direita, quebrar a vantagem dos Bots em ter uma resposta massiva e orgânica também em território virtual. O papel social do criador famoso é mostrar seu ponto de vista, a criação de conteúdo inclui contexto social como as inconsequentes ações contra o isolamento social ou os casos de corrupção governamental, deste ponto Felipe tenta incitar desobediências da etiqueta de rede social para pressionar a base de pessoas que ainda segue as linhas de B. nesta pandemia.
O fato é que dar o exemplo em momentos de treta é coragem, baseado no tamanho das redes e da independência de certas receitas faz com que seja mais fácil poder se declarar contra a situação como autoritarismo, fascismo que batem a nossa porta. A bronca é algo mais simbólico, não querer se meter em polêmica é completamente saudável ,mas a mensagem é que os limites vem sendo cruzados pouco a pouco e a fonte de discussão dos jovens é influenciada pelas falas destas pessoas que ela considera importante. Política não é algo distante da vida cotidiana, esta mais entrelaçada por ela que a maioria pensa que esta, cada discurso é um ponto de colisão contra uma ideologia que sem excessos faz bem a democracia.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes