De Olho Neles: caem ministros e mascáras na reunião


                                      Olá pessoal

                             O tema de hoje é o protagonismo presidencial que caminha para uma insana jornada por poder que resultou em trocas ministeriais e um verdadeiro autoritário na sua questionável gestão a frente do Brasil em 2 anos. A crise que parece infinita e tem clima de guerra, a inflação da ação e reação consome as capas dos jornais em meio a Covid -19,  que traz dois problemas muito grandes o presidente e a pandemia.

                             A questão inicial se passa quando em meio ao primeiro mês de quarentena é exposta a insatisfação pública do Biroliro em relação a Mandetta (Ex ministro da saúde) por não seguir linhas pessoais de pensamento em relação ao enfrentamento da pandemia: Isolamento e tratamento (Cloroquina) que levaram ao fim do casamento de quase 1 ano e meio por divergências "técnicas". A substituição é feita dias após para outro nome técnico que foi o "alinhado" Nelson Teich que apresentou uma proposta e não teve poder nenhum com apenas gafes em pouco mais de um mês sem mudar quase nada na gestão da crise e escolhas políticas, enfim saindo após humilhação pública. A pasta esta sem titular com o militar Panzuelo que parece ser o que mais tem comando com nomeações e alterações com o "sim" do presidente.

                               Isso é um sinal da necessidade "urgente" de se meter nos ministérios para que a sua visão se estabeleça, mesmo que o preço disso seja um processo iminente por interferência contra o "queridinho da mídia" Sergio Moro (Ex ministro da Justiça) e herói da Lava Jato. A disputa começou com os funcionários "Petistas" do funcionalismo público, depois ministérios que eram inúteis rebaixados, a imprensa que o atacava nos primeiros dias e agora temos a doença "comunista" que impede as pessoas de trabalhar e os cientista que não usam a "cura" da Cloroquina que acabaria com a pandemia. O viés autoritário assusta até a poderosa Globo que entra em campanha para mais um impedimento presidencial de forma indireta ao queima-lo noite após noite, outros atores sociais gritam contra o fascismo desde a eleição de 2018 e encabeçam a oposição dentro e fora da congresso.

                                A relação que se constrói é a que neste sexta, tudo caiu em terra arrasada num esforço de defesa em vão, desde o lançamento público do vídeo da reunião ministerial polêmica que mostra que a figura apontada pela oposição e ex aliados. As poucas argumentações sobre seus discursos enervados parecem esboços facilmente derrubados pelos contextos noticiados na mídia, o que fica é o apoio da diminuída "fanbase" que é constantemente chamado de "Gado" ,"minions" e a enorme pressão que tem se criado contra o mandato e as respostas devidas pelo pais que tem virado o centro mundial da pandemia de Corona Vírus sem políticas adequadas para combate.

                                 O Bolsonistão ainda cria o processo de negação e a guerra de redes sociais contra o "inimigo invisível" que não é o vírus, mas são os comunistas. O processo de entender dois lados neste momento é o exercício de imaginação da loucura a alternativas racionais de evitar uma tragédia como a manutenção dos poderes, processos contra o primeiro escalão do presidente e o aclamado impeachment que parece ser de novo ao legislativo a opção viável a médio prazo.

                                  Os novos "amigos" do governo é o centrão que foi acusado de sujo e imoral que aparece como a salvação da iminente ameaça de derrubada do presidente, com o curioso Roberto Jefferson sendo o defensor do que sobrou do reinado Biroliro. A crítica a velha política como inúmeras afirmações que não venderia cargos e nem faria acordos para se manter "bem" dentro do congresso depois que a saída do PSL e os avanços da investigações ao milicianato levaram ao seu entorno e seu modo "diferente" de trabalhar em Brasília.

                       O resultado final dessa situação é que entre tretas ministeriais e demonstrações de pouco comprometimento democrático e coletivo, instalou-se uma situação que a mascara de "Nova" política ruiu como o posto de moralidade familiar, os casos de corrupção e a próxima relação com a Milícia, que contradizem o discurso feito e depois refeito como estratégia de desacreditar a mídia como um bom fascista. O monstro veio sem o médico na realidade do Brasil, a loucura  que tem se tornado ser consciente da crise e entender que o governo não sabe lidar e que existe conflitos políticos que estão acima da Covid 19 e suas vítimas.

                                   É isso, pessoal
                                   Até a próxima

 

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