Crônica da semana: sacríficios de tempos duros


                                            Olá pessoal

                         O tema de hoje é falar das coisas difíceis da vida, seja agora na quarentena ou antes com a vida no seu ritmo corrido, as escolhas que nos doem como um soco e depois se justificam ou não. Os filmes, livros e series só retratam a realidade cotidiana escondidas em conversas privadas, as histórias das pessoas inspiram a ficção como a alimento que fazem da sociedade um lugar complexo.

                            Os dias foram cruéis com todo mundo, nem mesmo o sorriso mais fácil do mundo pode esconder um trauma, um passado que é incomodo, uma decisão pesada para seu momento. Daqui a pouco bato a casa dos trinta anos e penso sobre dois momentos chaves da vida: Estudo e família, abrir mão da felicidade e do risco em nome de algo que parece certo para o futuro, as vezes é o pensamento que flutua sobre entrar na USP e escolher o tiro no escuro poderiam ter sido melhor para mim do que é a minha realidade hoje quando faça o panorama da vida. No fundo, bem no fundo, a maioria das pessoas da minha geração tem tantas frustrações que geram tanta terapia e o enriquecimento dos psicólogos que trabalham tanto.

                      A jornada dos médicos, enfermeiros e pessoas da segurança pública tiveram a escolha da quarentena, se afastar dos filhos e família pelo bem deles e a perspectiva de duração longa de combate contra a doença, como os soldados numa guerra e o imigrantes que saem em busca de uma vida melhor. O apego é uma fraqueza neste momento, como dói ter que abrir mão do mínimo de convivência e se alienar por motivos maiores, é quase injusto ter carregar fardos como estes ,mas fazem partes dos dilemas de pais, filhos e amigos que tem que arriscar em algum momento da vida.

                          O modo como retratam nas diversas telas que temos hoje os problemas são bem reais: o triangulo amoroso ou de interesses, o "elefante" na sala que é a crise que não vai embora, Famílias disfuncionais com diferenças religiosas ou sociais e outros exemplos.  É como dizem, a minha vida parece um filme, por vezes é um roteiro como a resenha que fizemos sobre "A Cinco passo de você" que se baseou num casal real e criou a sua trama dramática, além de outros filmes alegres, tristes e histórico.  Diversos sacrifícios são os pontos tensos da vidas que tem capacidade de criar empatia, a tática de atrair público é aproveitar a busca por identificação com as obras.

                            Perder é parte do processo, a jornada tem seus altos e baixos que reverberam em coisas positivas e negativas, a verdade é que deixar coisas para trás ou simplesmente mudar a direção que a vida corre é uma escolha que custa e pagar o preço é tão necessário como aprender a lutar por conquistas. O caráter é definido por abandonos, decisões e focos que se acumularam com os anos, afinal é melhor ter vivido para pertencer as coisas e depois sair do que ficar imaginando como poderia ter sido, pessoas experientes tomam escolhas melhores por tentativa e erro do que medo de realizar grandes feitos.

                           A quarentena fez com que esse tema ficasse em alta, o sacrifício social se tornou a marca desta fase com Pai e Mãe sem ajuda com criança com escola e ainda Home Office, trabalhador que ficou no risco para garantir o pão de cada dia e o mais forte deles que é um país que tirou dos fundos acumulados para salvar a população da fome e impedir a quebra de isolamento. Dá para dizer que todos perdemos com a Pandemia como já tentamos entender o que valia mais apena salvar no final das contas.

                            É isso, pessoal
                           Até a próxima


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