Culturapop em analise #63: reinvenção tecnológica dos artistas



                                          Olá pessoal

                             O tema de hoje é refletir sobre uma realidade que apareceu na quarentena,  a classe artística tradicional tem poucos laços com a tecnologia e teve que se adaptar a produzir de casa e com ferramentas comuns do mercado de negócios com as videochamadas e as gravações em alto nível com pouco. O modo de fazer TV foi simplificado, o trabalho de pautas mais simples e usar o vasto arquivo para ocupar espaços de horários e programas reinventados.

                               A vida pós quarentena, os estúdios cheio de caravanas e convidados diversos foram trocados por sessões longas a distância e comentando temas diferentes da época de TV seja as pautas de festas, economia de rua e novelas a todo vapor. O debate sobre saúde, conforto em casa e através de telas com mais de uma pessoa aprendendo a falar dentro da dinâmica da internet, os temas e o modus operandi refletem um período inédito da produção televisiva que é ininterrupta a décadas sendo reduzida na primeira pandemia do século 21.

                                 O choque inimaginável de ver nomes grandes da indústria se renderem a dificuldades do nosso dia a dia como não acertar o áudio numa ligação, aquela caidinha ligeira de sinal e adaptar a atuação, a performance cantada e até a poesia para ser feita a distância sem o palco usual. Tempos de quarentena que os programas viraram o grande comercial do Zoom/Skype/Telegram, a presença física e o contato físico foi uma perda real do entretenimento com exceção ao gravado anteriormente, aprendemos a lidar com a falta do esporte e de reality shows que só ocorrem com calor humano e coisas que não se encaixam com o distanciamento social e o uso de mascaras.

                             O muro que divide o antigo e o novo é claro, a boa vida dos 1% que enriquece fazendo arte e os que fazem nome com o poder do entretenimento que vão de apresentadores a celebridades tem uma relação muito nova com os meios digitais, alguns são youtubers, outros podcasters e até instagrammers e isso foi testado na capacidade de aparecer usando a sua condição de espaço e internet. Boomer, Milleniun ou geração Z, os três tiveram que dar o jeito de gravar, estar ao vivo e pensar detalhes que não existem dentro do cenário de uma emissora, partindo da luz, áudio e conhecimento técnico para gerar algo próximo do padrão esperado na TV.

                                A prática mais forte foi a Live, seja no youtube ou instagram fizeram o consumo de entretenimento com a comodidade do celular e SmartTV's, acreditar no potencial de gerar atenção e grana no meio do cenário artístico parado. O chamado da crise é ser menos invisível na rede, ser visto e comentado com o produto mais simples possível, o mundo parou no espaço físico, porém continua ativo no modo mais intenso onde a busca da quebra do tédio esta nos programas que sobrevivem no online com a mesma qualidade.

                               É isso, pessoal
                               Até a próxima


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