De Olho Neles: Apoiadores x legalidade x impeachment



                                       Olá pessoal

                          O tema de hoje é fazer uma analise do cenário dos Biroliros: Pai, 01, 02, 03 tem nos próximos meses uma batalha pela sobrevivência com os fantasmas e crimes do passado, existem 3 vias que se apresentam. O lado antidemocrático se apresenta para defender o presidente, a lei esta escrita e será aplicada como nos outros impeachment e a pressão do oposição em derrubar o mais autoritário chefe do executivo em décadas.

                          A situação é um Trielo (Variação clássica do duelo de Western, Samurai), as armas estão apontadas e depende das próximas ações se vão "foder" o presidente ou salva-lo num resto de mandato com o rabo preso ao centrão. Política é a arte de negociar, não nesses termos porém explico que é o bem coletivo da cidade que esta na mão de hoje, degenerados representantes do povo, é papel deles agir para que o Estado chegue e cumpra seus mínimos requisitos para todos (a que importa) terem o mínimo independe do tamanho e poder local. O que deve ser registrada na mídia é a briga dos defensores da Lei colocando os pontos que excedem em evidência como as Fake News, os atos contra os outros poderes e os podres do laranjal do queiroz; Os extremos vão achar motivos para apontar o errado do outro lado pois isso não deixou de ser uma briga por espaço e deixar caminho livre para a próxima eleição como o sistema permite nas suas regras.

                    Os peões foram movidos nas últimas semanas: a militância da extrema direita partiu ao ataque no discurso e na base de protestos diretos ao STF; As operações da PF foram diretos no coração dos crimes de ódio virtual, do passado da "Rachadinha" e do milicianato; A oposição segue ganhando terrenos na confusão governamental tentando combater e questionar o governo por cada deslize público respondidos apenas ameaças autoritárias que vem constantemente.

                         O (des)governo B. tem saído mal das divididas que se personaliza nas fases e manchetes do tempo da pandemia, começou negando tudo e depois foi sendo pego através das mentiras e manipulações. A divulgação do vídeo da reunião ministerial reduziu o tom das falas da família com o medo do Exposed que renderam "Puxões de orelha" do Supremo Tribunal Federal, soma-se a isso o avanço das investigações aos podres escondidos no rio direto da Família e seus anos de "invisibilidade" como deputado federal e estadual (contando os filhos), disso pode se cavar a cova para mais um mandato interrompido na frágil e jovem democracia a brasileira.

                          Dessa analise, não caia no erro de aplicar rotulo aos poderes judiciários que agem em defesa ou interesse e que a oposição aproveita para começar o barulho que resulte na movimentação de certos partidos para empurrar o executivo na parede com o eterno fantasma de um novo golpe, afinal temos tantos militares no governo que se destituído do cargo, o presidente terá conseguido repor o poder de outrora de generais e comandantes em diversas áreas fundamentais e com muito acesso aos planos da ultrapassada ditadura de 64 a 85.

                     Parece um roteiro repetido, entretanto a queda do biroliro é diferente de F. Collor e Dilma Rousseff pois não é uma simples remoção com propostos sombrios, significaria uma mudança real de atores tomando o planalto com o poderio militar e que partidos são menos importantes quando a bucha é lidar com o possível momento com uma ruptura democrática com riscos de intervenções ríspidas disfarçadas de governo legal e legítimo porque fora feito com o advento do voto. Sonhos de milico terminar os planos começados décadas atrás de vender a Amazônia, política de guerra e restrição da liberdade em prol da estabilidade política.

                         Tudo é um campo minado a partir de agora, podemos seguir o fluxo eleitoral e ter mostras de uma rebelião militar ou o fortalecimento excessivo da Justiça e da PF com aspectos de heroísmo e nas últimas uma substituição de presidente que poderia levar a volta do poder antagonista direita e esquerda ou a face sombria das armas dentro do planalto após 35 anos do fim dos militares mandando em tudo.

                            É isso, pessoal
                            Até a próxima


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