Quinta do youtube #145: a TV da internet



                                   Olá pessoal

                                   O tema de hoje é refletir o lado mais comercial do youtube, os seus passos tem aproximado a um modelo de TV por assinatura com divisórias de conteúdo e uma massiva propaganda para seus projetos originais e conteúdo exclusivo. O poder de primeira opção do cotidiano, aproveitar a popularidade para tentar estabelecer-se como a unanimidade e virar o que foram as primeiras emissoras televisivas no começo da década de 50.

                           A questão é que a plataforma de vídeos não combate mais ao modelo anterior de entretenimento, busca inspiração no modo de prender todos os usuários com o objetivo que pega da criança ao adulto com a mesma intenção: vender o tempo de diversão aos patrocinadores e também atrair atrações para o Kids/Edu/Red/Originals/Premium. Podemos ver que isso seja uma evolução de estratégia com o novo cenário da tecnologia no mundo ou a ganância de manter lucros num projeto que tem sua datação e limite para crescer organicamente.  

                                A comunidade reagiu a isso conforme os anos, os rendimentos médios caíram e os primeiros abandonos de ambos lados ocorreram, e destes problemas temos uma nova condição que separa o que é geral do que foi selecionado para agradar investidores como a programação educacional e Infantil. Existe a massa que trabalha pelo pão de cada dia com a monetização e a possibilidade de publicidade que alimenta as finanças dos grandes criadores, o fato é que tem muito mais gente para dividir o bolo e isso motivou decisões como a redistribuição de monetização que gerou uma pequena justiça com uma insatisfação de quem consumia muitos recursos para produzir algo de alto padrão, prática copiada posteriormente no conceito de originais do youtube com aspecto de cinema.

                          O fato de não haver concorrência real coloca a direção da plataforma a um padrão de decisões de cima para baixo, a Twitch serve ao seu nicho e o outros nomes tem pouca relevância a se falar de Dailymotion e Vimeo.  É como a hegemonia que resulta na liderança de BBC, Globo e outras que em seus territórios tem a voz e o controle, naturalmente associamos o consumo de vídeo ao youtube em nível profissional enquanto Tik Tok e outros genéricos utilizam do meio termo entre Instagram e o youtube para ter seu espaço.

                           Outro ponto que é igual na TV e na internet, o sonho de fama tem os mesmos aspectos de querer holofote e reconhecimento ocorre em ambos meios por públicos diferentes que querem suas artes ou seus perfis muito valorizados e idolatrados. A idealização não combina com com o trabalho pesado e técnico que envolver produção audiovisual, musical e os bastidores de uma empresa comprometida com a diversão de alguém.

                               Os anos passaram e não envelheceram bem para o youtube, ao assumir função de "TV" para os jovens dos anos 2000 teve o momento de liberdade e loucura, resultando disso adaptou-se a ser mais conservador e traçar estratégias que nem sempre a comunidade mais antiga não concordaria, o preço do sucesso na audiência medida em likes, minutagem e comentários, enfim decisões empresariais  que fizeram o elemento televisivo crescer tanto das páginas, homepage e recomendações.

                             Os aspectos mais parecidos com a televisão hoje no site é a questão de vantagens com as versões específicas do youtube, o serviços de filmes associados com produções bancadas para a exclusividade beira o Telecine ou Netflix e para finalizar, a pedida constante de novas formas de arrancar audiência como foram as ondas de Vlogs, Culinárias, Entrevistas, Cultura pop e etc. 

                                É isso, pessoal
                               Até a próxima

               

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