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Mostrando postagens de junho, 2022

Crônica da semana: Culpar as mulheres é a ponta do iceberg.

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          Olá pessoal           Queria dizer que esta semana foi ótima, e na vida pessoal foi até boa, mas o que vou dizer é que não dá para esquecer do mundo em volta e os retrocessos que apareceram a vida das mulheres é algo impossível de ignorar. O caso do aborto da menina de 11 anos, a trágica revelação da  atriz Klara Castanho e a revogação do direito do aborto nos EUA, é sistemático que atacar suas ações ou direitos passe por um processo de construção de mentalidade de domínio, os homens tentam controlar as mulheres e isso é ruim para ambos.            Isso vai além de uma pauta emergencial, o que se trata é que o poder reprodutivo e seus conceitos de importância social, e o que se faz com elas por obrigar a sua função maternal em uma sociedade em que pudemos evoluir para o desejo de não ter filhos. A escolha é o que incomoda uma geração ...

É a Hora de entender a política

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         Olá pessoal        O tema de hoje é bem claro, diante da maior crise política em décadas, temos que colocar na balança tudo que pode impedir a democracia de fluir. A necessidade de combater um sintoma do fascismo que vem contaminando a sociedade que é a raiva da política na sua forma mais presente: a posição e a compreensão do papel na estabilidade social.       A vida no Brasil tendeu a diversas turbulências, entretanto o poder sempre teve uma convivência democrática entre as diversas ideologias em tempos menos radicais, quer dizer que os lideres de cada movimento combatiam no campo da ideia e na mobilização social. Os diálogos envolvem a capacidade de ser progressista ou conservador em todos os aspectos: mudança nos costumes, legislar sobre as questões importantes, impulsos econômicos e alterações que regulam os preços do cotidiano.       O processo é ten...

Crônica da semana: As partidas que nos marcam na vida adulta

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                Olá pessoal                O tema de agora é perder, o luto que associamos a morte também vale para tantas outras coisas que agente não identifica como motivo para dar uma parada no ritmo. Os eventos desta semana despertaram em mim a velha sensação de que o tempo tá passando e com isso, eu vi algumas pessoas jovens e outras velhas partirem de uma forma que nem toda a meditação do mundo faz a mente acalmar.               Um paragrafo para lembrar da Patricia, colega de universidade que foi cedo demais, a palavra é susto com a fragilidade do destino dela que foi vitima de um coração bomba e que era talvez sua maior qualidade, fora do perfil clássico da universidade elitizada: Pobre, mãe, estudante aplicada que ia se formar; O que choca no final das contas é que numa quarta estava na mesma sa...