FHM #170: Jorge Nicola e os problemas da cobertura do mercado do futebol

     Olá pessoal

    O tema de hoje é o mercado do futebol, período de rumores e contratações que mostra o lado mais cruel e ganancioso dos bastidores, e as vitimas mais dadas nestes processo que são os jornalistas da mídia esportiva que ficam como culpados de manipulação vindo das fontes, de um lado quem quer vender e  do outro os clubes que mudam de ideia constantemente. Focalizando no fenômeno Jorge Nicola que é, talvez o maior canal solo de jornalista e que ganhou fama de gerador de noticia, entretanto quem é culpado se o holofote do canal traz difusão de noticias falsas e verdadeiras e isso traz patrocinadores, fonte com segundas intenções ou jornalistas que tem o mercado muito agressivo para dar noticias em primeira mão. 

     O fato é que até páginas de Instagram de humor esportivo viraram formadores de opinião e fontes de informações de diversos mercados alternativos. Neste contexto, é tão errado os jornalistas terem postura tão agressiva ou até pouca verificadas para ter a velocidade de circulação atual, como o termo antigo " o furo" ou "a bomba" serviram na rádio e TV como puxadores de audiência, na internet mais ainda com o uso de redes sociais para se informar. Esta aí o primeiro problema da cobertura de rumores, velocidade x apuração que poderia ser o diferencial entre analógico e digital, porém não é pois até programas de TV repercutem até correndo qualquer rumor fantasioso sem tantas fontes, afinal muito de seus contratados estão alternando em seus canais digitais e a TV. 

    A manchete serve mais do que o conteúdo, se guiar pelo clickbait e assim funciona a concorrência do clique, assim que se tornou mais hostil o ambiente do jornalismo na internet. A necessidade de buscar uma informação e de poder acompanhar os bastidores dos clubes de interesse fica uma missão que seja difícil de filtrar o ouro do ouro de tolo, seja por volume de páginas e de desencontro de uma longa apuração e a reprodução de uma resposta apressada por aplicativo de mensagem. O segundo problema é que vivemos no tempo que não se lê, não se vê vídeo inteiro para entender e no final das contas, mal é o jornalista que tira noticia do nada, quando é que tem empresário, funcionário e conselheiro fazendo o X-9 o tempo todo. 

    O que esse texto quer apontar é que o ambiente, o contexto de produção jornalística se infectou com o senso de imprensa marrom, dependendo do cartaz de grandes noticias. Existe uma parcela menor de Jornalista/blogueiro que não sabe filtrar o que são boas fontes e faça publicações afobadas de situações em andamento, e uma grande culpa de haver manipulação de todo o lado para vender, atacar rivais e desqualificar outros jornalistas, esse mercado agressivo desfavorece uma comunicação clara dos clubes e cria este clima de incerteza no jornalismo esportivo, afinal parece que toda noticia pode ser uma bomba plantada com segundas intenções. 

    É isso, pessoal

    Até a próxima 




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