Crônica da semana: Apadrinhar (ou cuidar do outro)

 


Olá pessoal

Uma figura que a gente tem no imaginário - a madrinha -, que é uma escolha pessoal para firmar uma relação entre pais e pessoas próximas. Isso quer dizer, pode ser uma relação financeira ou de suporte presencial ou emocional.

A ideia de apadrinhamento é antiga, católica, que se transformou em diversas formas para práticas em outras religiões como foi o hábito de “dindas” que são parentes ou amigos que se oferecem como rede de suporte, em sua maioria feminina. A necessidade de uma unidade familiar forte e suporte material, isso transcende hoje o tema de batismo.

Parece um título sem tanto valor hoje, a crença em valores mais individualista e o isolamentos das unidades familiares por moradias distantes dos outros nas periferias. A vida cotidiana tem pouco espaço para assumir responsabilidades com afilhados, sobrinhos e netos.

Parece estranho que de uma família meio budista e católica, logo eu tive uma madrinha presente e justamente quando ela vira mais uma estrela no céu, me lembro desse gestos que parecem de toda família e não são. A falta que faz uma rede de suporte real para famílias grandes como a minha (5 pessoas: os pais e 3 filhos), e entender que estas memórias tem algo a dizer.

A parte mais humana disso é que mesmo que nos lugares mais pobres, o sentimento de padrinho e madrinha é dito em pequenos atos como no vizinho doar um gás, uma festa comunitária. A questão terminológica é variada: tio, tia, dinda, padrinho, madrinha, amigos, voluntários e etc; O importante é cuidar de alguém.

É isso, pessoal

Até a próxima 


 

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