Crônica da semana : Metro, solidão e a cidade

   

    
          Olá pessoal 

      Hoje com mais uma crônica para abrir o mês, o tema desta é sobre uma cidade grande como São Paulo e a solidão do vai e vem numa noite qualquer. Já parou para perceber como o silêncio precede o transporte público, a sensação de estar cercada de estranhos te persegue em todo o lugar. 

    Quinta feira a noite, voltando mais cedo para casa da faculdade, num vagão meio vazio, vejo o mundo de pessoas em cada um numa sintonia.  Dentro de um fone de ouvido, um olhar distraído ou olhos no livro vemos um universo particular que a impessoalidade do público traz, poucas palavras até por educação, alguns grupos de amigos falam alto e outros quase dormem nos poucos minutos até o destino dele, a volta para casa não é algo simples, aquela hora que se confronta com o absorto silêncio  ou lidar com olhar dos outros que se cruzam sem querer e a jornada solitária de ir e vir de ônibus ou de metro. 

    Viver na metrópole é entender que quando maior a cidade, menor é você para o cotidiano dela. O lugar que você é só mais um, achar o seu lugar e os seus amigos é um caminho duro de fazer a cidade como sua casa, é inevitável os momentos a sós consigo mesmo onde agente para pra pensar na vida e refletir a sua própria solidão nos atos que fazemos no automático quando estamos ali vivendo o cotidiano : o sorriso padrão, as frases feitas, as pequenas manias de ansiedade e nervosismo e etc. 

   Todo dia no metro, no centro da cidade ou em casa, alguém se sente só seja entre a multidão ou sozinho no seu quarto. Aprender a viver com a sua própria companhia e lidar com o modo como vivemos, a perda dessa proximidade e facilidade de conviver com outro sem o medo da interação em ambientes públicos, de se sentir um estranho no ninho mesmo dentro da sua cidade, bairro com esse clima de metrópole.

   É isso ,pessoal
   Até a próxima

 
 

Comentários

confira :

os pontos positivos e negativos da Olimpiadas RIO 16

2C Indica: Lyrics training.com/ Lingoclip(App)