CulturaPop em analise #44: Turma da Mônica e a capacidade de recriar



                        Olá pessoal

            O tema de hoje é a Turma da Mônica que chega aos cinemas como marca de uma  geração, podemos fazer uma analise ainda maior de toda a trajetória da criação de Mauricio de Souza: ela se espalhou das folhas das revistinha nas bancas para animação na TV e cinema, HQs e agora o live action que promete fazer muito sucesso.

            O retorno da MSP (Mauricio de Souza Produções) a grandes investimentos tem sido elogiado pela escolha de elenco, produção impecável com bons profissionais.  A capacidade de adaptação que personagens atemporais criaram para a Turma da Mônica e seu universo se expandirem de tal modo que nenhuma geração passou sem conhecer as história de Monica, Cebolinha, Cascão, Magali e Cia. Acumulando os fãs do infantil a melhor idade, é uma das maiores marcas do Brasil na sua produção nacional de entretenimento e letramento, a escolha por uma leitura é sempre óbvia com a identidade que as crianças adquirem após conhecerem os quadrinhos.

            Vamos ressaltar o início desta história, os primeiros números da turma do limoeiro datam de  1970 e o 11 anos como tira de jornal, outro modelo clássico da época, então a estreia foi em 1959 pelo Folha da Manhã. Longe de ter a popularidade de hoje, foi o laboratório da criatividade do autor que criou personagens baseados em sua vida como Floquinho, Mônica (o exemplo mais repetido) e permitiu criar tantas "Turmas" depois, juntadas no seu título principal "Turma da Mônica".

               Entender a longevidade que mais de 60 anos de existência e quase 50 como Quadrinhos tem um traço de uma ideia que não perdeu a validade: aventuras simples, divertidas e cheias de identidade. Não dá para contar nas mãos a quantidade das personagens ou turmas que surgiram nesta produção, o que pode ser dito é que a tendência de abraçar novos temas, novas propostas trouxe uma sensibilidade que muitos participantes desta trajetórias são feitos a partir da inclusão de personagens diversos como o cego, cadeirante, o autista, o menino caipira e outros estereótipos que foram retratados ao longo das décadas.

              Outro fato é que isso passou por diversas mãos que cuidam da manutenção de diversos títulos, as novas ideias como a séries de Jovem, feita pelos traços de outros artistas, isso traz renovação de talentos e linhas possíveis para personagens clássicos e novos. A revista adaptada é uma dessa leva, Laços é uma história de amizade entre os quatro protagonistas numa busca pelo Floquinho, muito das qualidades do filme passam pelas narrativa emocional e da linguagem arrojada que conversa com o público.

           Na próxima parte do texto, falaremos dos aspecto multimídia que os desenhos viraram atores, animações e jogos para a nova geração. Era difícil imaginar que um produto dos anos 60/70 chegaria tão vivo e a capacidade de reinvenção com as ferramentas que surgem conforme o tempo e tentando se manter atual.

                   É isso, pessoal
                   Até a próxima

                   
     

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