Quinta do youtube #115: Escolhas e becos sem saídas

                           Olá pessoal 

                     O tema de hoje me surgiu com a observação de alguns canais grandes, as opções por ampliar e diminuir frequências, novos projetos rotativos e outros sonhos além do espaço já conquistado. Essas ações refletem dilemas e a liberdade criativa no meio dos criadores perante a crise da monetização e das regras mais duras da plataforma.

                      A zona de conforto foi desfeita para os maiores canais, a grana ficou curta com a distribuição mais ampla, gerando as reações de descontentamento público junto a outras que buscaram alternativas como a TV, streaming como Netflix e a mais rígida que é abandonar as atividades. O ponto de maior atenção é que a plataforma colocou o beco sem saída de uma retomada da criatividade para youtubers conhecidos, pondo em palavras mais fáceis: Trabalhe para gerar mais atenção ou aceite que o Adsense e as marcas vão diminuir o seu apoio. 

                     Houve casos que muitos previram o mal que vinha e se diversificaram antes da crise financeira dos conteúdos impróprios, bugs públicos e críticas dos patrocinadores. A posição dos criadores Brasileiros Felipe Castanhari, Julio Cocielo, Caue Moura sobre os rumos do youtube revelam a dificuldade que vem surgindo com as novas recomendações e a independência deles nos seus produtos é a solução demonstrada por eles para se manter no mesmo patamar criativo e estrutural. 

                     O momento ruim também não mudou a característica de alguns youtubers, o jeito criativo de criar segue como marca de inúmeras pessoas em que surgiram programas, modelos de vídeos e novidade no entretenimento. As direções que tomam o mercado não param e talvez seja por escolha ou posição desconfortável continuemos a produzir algo novo que disfarça a crise com tantos criadores, com um clima menos desfavorável do que vem atravessando o youtube. 

                     Deste ponto que estamos, os caminhos são escritos por uma dualidade da liberdade do sujeito de cuidar do seu conteúdo e as pressões mercadológicas que pesam na cabeça de quem tenta pagar as contas usando o entretenimento ou a difusão do conhecimento. O mundo onde a plataforma começou se alterou muito, estes valores que comandam a realidade atual são complicados de avaliar o que vai sucesso ou não, nisso a crise se encaixa. 

                      É isso, pessoal

                      Até a próxima