CulturaPop em analise #54: Oscar vai para(sita)
Olá pessoal
O tema de hoje é falar sobre a repercussão do Oscar, premiação que vem mudando ao longo dos anos, essa edição foi histórica e um tanto ácida em relação as suas tradições. A vitória de "Parasita" - O sucesso Sul Coreano - além dos prêmios para "Coringa", uma verdadeira revolução no conservadorismo e modelos feitos para vencer alguma categoria.
A abertura teve um texto bem humorado e crítico a falta de diversidade que a academia tem colocado na lista de indicados. O show aprendeu a fazer mea culpa com os seus defeitos apontados nos últimos anos, o reflexo é a consequente desinteresse que a composição feita de filmes indicados gerava em descompasso com o cinema atual. O sinal que esta noite prometia ser diferente dos anos anteriores, a chegada da Netflix e os novos tempos vem chegando.
O prêmio que concorria o Brasil, para o desespero do Governo e apoiadores, de Melhor documentário foi vencido pela produção dos Obama, "American Factory" teve citação a Marx no discurso, a diretora Petra Costa veio de vermelho e acompanhada por uma Índia que teria espaço no possível discurso. O rebuliço do twitter nacional preocupado com a vitória do documentário que narra o Golpe contra a Dilma, fez parecer mais bizarro a comemoração contra a não vitória da Brasileira por discordâncias políticas.
A parte que interessa é que "Coringa" repete o sucesso de Batman: Cavaleiros das trevas, a vitória na atuação de Coringa e um prêmio na parte de som, os dois Coringas completam um ciclo de duas versões que representam o sucesso dos Super Heróis, o modelo clássico e uma nova visão sobre o personagem ,no momento que formulas são quebradas e universos separados dominam a construção da narrativas de filmes de Herói.
A cereja do bolo é a tripleta do filmaço Sul Coreano "Parasita" que mudou a história do maior prêmio da noite: O primeiro filme falado em língua estrangeira a ganhar melhor filme e de cola com Melhor Roteiro e Melhor filme Internacional (antigo Melhor filme estrangeiro) e o destaque individual para Melhor Diretor para Boon Joon Ho. Quebrar recordes e tabus, um filme asiático não adaptado ao ocidente ganha o cinema norte americano, o filme trata de um realidade Sul Coreana e a universidade da narrativa fez com que surpreende-se o mundo; O streaming Netflix vai somando estatuetas desde que conseguiu se adaptar a formula de candidatura ano a ano produz cada vez mais; Cobra-se mais inclusão das atuações de diversidade (Mulheres, negros e fora do mercado Norte Americano) e que atuações/direções/Parte técnica sejam mais justas para ser indicados.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes