Culturapop em analise #91: o que será de 2025

 


Olá pessoal

O tema de hoje é prever um ano de muitas agitações no mundo da cultura pop, seja na TV, Streaming e cinemas temos uma série de motivos para acreditar que para diversos tipos de fãs ao redor do mundo. Para citar algumas expectativas temos o novo rumo da Marvel, o novo Superman e o ano do Brasil em premiações internacionais.

O segmento de heróis tem nesta crise, a reformulação como um norte para este e os próximos anos, a falha na formula Marvel e o novo universo da DC na mão de James Gunn que tem a marca da criatividade e a atração para histórias novas – o universo de Guardião da galáxias foi um sucesso como um produto desconhecido-, temos estas perspectivas. Fora destes assuntos, temos o futuro dos heróis na TV e streaming como o controverso The Boys, Invencível, O pacificador e outros que são o setor de histórias de escopo menor que também constroem a imagem heroica na mídia, o fim da CW como conhecemos, será o fim de assistir séries de heróis na TV?

Focando nos streamings agora, existe um cenário no Brasil e outro no exterior, como podemos supor a partir do efeito “Ainda estou aqui”, a importância dada a uma produção nacional pode aumentar tanto quanto valorizar os esforços do star plus, Max (ex HBO MAX) e de longo prazo da netflix, caminhar para ter tanto reconhecimento como um país de língua não inglesa que tem sua produção cultural valorizada como o cinema latino e hispânico. De ponto de vista do mercado mainstream que costumamos ser analisados nos sites e canais de youtube, a guerra dos streamings é clara com o aumento da aposta de cada plataforma, eventos ao vivo da netflix, os pacotes esportivos ampliados e os produtos exclusivos como a divisão de público além de filmes e séries como garantia de público.

Ligando os pontos dos tópicos anteriores, a busca por premiação reúne todas as mídias em busca de chancela de sua qualidade, ao longo dos anos a lista de indicados mescla produções de streaming e de exclusivo de cinema, e o papel deste júri especializado tem causado um desconforto com a noção de como seletivos, injustos foram e tem sido corrigidos falhas na representação de narrativas seja racialmente, de minorias e de perfis sociais,  e o mais relevante dos últimos anos, a inclusão de mais filmes internacionais que falem suas próprias línguas. O fato que o Oscar, Globo de Ouro e outros tem se preocupado com o desinteresse de uma premiação que funcionava como um clube fechado onde boa parte dos jurados não viam e ainda não consome cinema e tem votos por lobby e festas, quer dizer como Fernanda Torres é a ponta do Iceberg de uma crise que não tem solução óbvia, afinal diretores e atores de Hollywood não consomem o mercado de outros países.

Este ano vai ser o ano do vai ou racha para os investimentos em novas produções, se os novos universos de Marvel e DC derem certo vai ser o respiro no segmento que não sabe mais o caminho do Bilhão. Sobre o formato de series e novas narrativas temos que com o fim de algumas das maiores franquias teremos mais bilhões em jogo e quem saber ler o mercado vai conseguir a chance de emplacar mais um novo campeão de audiência na TV e Streaming. A perspectiva para um ano de entretenimento que vai sofrer com o crescimento dos discursos de extrema direita e que o caminho de representatividade vai ser mais uma vez questionado.

É isso, pessoal

Até a próxima. 



 

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