De Olho Neles: Desafios do ano

 


Olá pessoal

Começando o ano com velhas disputas, o mandato de Trump colocando o trem para fora dos trilhos de novo para as democracias e governos de perfis equilibrados, e como isso afeta o Brasil como a potência que tenta se reestabelecer depois de um governo que mais destruiu do que construiu. Também podemos esperar os esforços para afastar as tensões de novas guerras, a ONU como a OTAN, União Europeia e até os BRICS tem motivos para que o fim da questão Israel Palestina, Russia e Ucrânia para um momento de maior comunicação de paz em vez de caminhar para um conflito mundial.

O Brasil está longe de passar por uma fase tranquila, o Lula III tem o problema econômico e a insegurança não das pessoas e sim dos investidores que perderam o campo de extrema extensão neoliberal para um perfil levemente mais moderado e populista que constrói em cima da necessidade de reconstruir suporte social. Quer dizer que o modus operandi é liberal, só não é aberto e descarado para as ações inescrupulosa das mãos da Faria Lima e de fundos internacionais que viam a chance de destruir toda estrutura pública que ainda existe no país.

Dentro das frontes estaduais e municipais temos a privatização de serviços, avanços do fascismo e do aumento do poder das igrejas como o problema de longo prazo. O caso de Tarcisio em SP, Governos do Sul e até a perda da hegemonia no norte e nordeste como o sinal que políticas anteriormente barradas estão se deixando entrar em territórios democráticos, protetores de minorias e que o pouco senso de sobriedade da esquerda nacional se perdeu nas próprias disputas nos últimos anos.

No setor internacional, a espada de dois gumes é a perda de governos democráticos moderados e as influências das guerras em modelos de nacionalismo escalado, No momento atual existe a necessidade de estancar o sangramento e ao mesmo tempo agir, o mundo está assustado com os surgimentos de fascistas, neonazistas e grupos assumidos de xenofóbicos em centros de poder na Europa, América como um todo e casos isolados ao redor do globo, quer dizer que não tem espaço para uma campanha de limpeza deste grupos com a manutenção de partidos moderados desgastados com os anos de crise econômica e a dificuldade de lidar com o uso de redes sociais e cultura que exalta este passado de preconceitos e ideologias perigosas para o mundo que vivemos hoje.

Como em muitos momentos da História, este pode ser um ano de sucesso ou regresso em relação ao todo conjunto de ideologia, convivência entre potências e problemas que são geracionais como lidar com uma juventude conservadora e alienada apoiando retorno de nazismo e fascismos. Tudo vai depender das respostas de lideranças mundiais progressistas aos ataques simbólicos de Trump, Orban, Netanyahu, Le Pen e outros nomes globais, uma guerra de narrativas e ações dentro de cada nação.

É isso, pessoal

Até a próxima.




 

Comentários

confira :

Crônica da semana: Bem vindo 2025